PARA QUEM É INDICADO
De modo geral, a indicação do aparelho funciona nos seguintes casos:
- Paciente que possui um quadro de ronco primário;
- Quando o paciente possui apneia obstrutiva do sono em grau leve;
- Em casos de apneia obstrutiva do sono moderada ou grave. Principalmente quando o paciente tem dificuldade em se adaptar ou então se recusa a usar as máscaras de CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas) – uma máscara que ajuda a deixar as vias respiratórias abertas, de maneira a permitir que a pessoa respire naturalmente;
- Em casos que o paciente se enquadra dentro das contraindicações a um tratamento cirúrgico que irá corrigir o posicionamento da mandíbula.
No entanto, para que o tratamento por meio do aparelho intraoral seja efetivo, é necessário que o paciente faça o seu uso corretamente.
E a forma de utilização é a seguinte. Antes de dormir, o paciente deve colocar o aparelho, permitindo que, durante as horas de sono, o instrumento comece a movimentar a mandíbula até que ela retorne à posição original.
Uma delas é a mordida profunda, um outro tipo de má oclusão, caracterizado pelo crescimento excessivo dos dentes da arcada superior, cobrindo total ou parcialmente os inferiores.
O aparelho intraoral, portanto, evita que o paciente enfrente eventuais problemas no futura. Às vezes necessitando até de intervenção cirúrgica.
Vale ressaltar que o AIO, como também é conhecido, é de fácil adaptação e funciona como um tratamento conservador, diferentemente das cirurgias.
Profissionais adequados para indicação do tratamento.
Os profissionais que podem recomendar o uso do aparelho são dentistas especializados na área. Além disso, o especialista do sono fará um molde com base na arcada dentária do paciente para produzir o aparelho, a mesma utilizada para produzir o aparelho convencional.
Isso é feito justamente para que o aparelho reproduza o modelo que os dentes do paciente possuem. Criando um ajuste perfeito à boca da pessoa.
É essencial que o paciente realize todo o tratamento próximo ao dentista responsável pelo primeiro diagnóstico. Possibilitando ele perceba a eficiência da terapia.
Em casos de ineficácia, será preciso corrigir o problema por meio de uma cirurgia de reposicionamento da mandíbula.